Mais uma vez, o Kalumbumbashi saltitou, qual pequeno parasita, para as páginas dos jornais de duvidosa qualidade e não só.
Efectivamente, o dono-em-chefe daquela peculiar região à direita de quem vai para baixo, passando por África e vindo do Árctico (ver mapa) decidiu unanimemente mudar a nacionalidade do seu país à beira-mar afundado.
O dono-em-chefe falou a'O Bico na primeira pessoa: «O Adão foi feito de barro».
Depois, resolveu falar na questão que interessa: «Isto assim não dava. O meu filho – que é muito esperto para a idade e até estuda numa escola na Europa – confunde-se sempre quando lhe perguntam a nacionalidade. Kalumbumbashiano? Kalumbumbashiense? Kalumbumbashista? Nativo do Kalumbumbashi? Autóctone do Kalumbumbashi? O rapaz já anda desmotivado, a ver os colegas a passar-lhe à frente... E ele que nunca consegue passar do preenchimento da Ficha de Matrícula, em Setembro, o que compromete os exames do final do ano. Ora, favas!» – disse o estadista; e foi comê-las.
Após os dois dias e meio de repasto, foi finalmente confirmada pelo Gabinete de Sua Excelência a mudança de nacionalidade do país.
"A nobre nação Kalumbumbash... o Kalumbumbashi, portantos, passa, por decreto dono-em-chefal, a adoptar a nacionalidade Matumbo" – afiançou o filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe, por sua vez, daquele Gabinete.
Mais confirmou a existência de contactos «por fio» com as oito pessoas espertas do Tadjiquistão, Vanuatu, Abkázia, Kiribati, Uzbequistão e Turquemenistão. A ideia será fazer um intercâmbio de IPSS's que possibilite a aprendizagem da dicção das respectivas nacionalidades.
Na gaveta fica, para já, um velho projecto Kalumbumbash... Perdão, um velho projecto Matumbo, destinado a inventar uma bandeira e um hino para o país. O Bico sabe que a proposta do (quase) Doutor filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe do Gabinete de Sua Excelência, é a mais bem posicionada junto do seu papá e compreende um pau ao alto e um Dó, dos fininhos.
Estas medidas, que afectam directamente a franja da população que sabe ler, não tiveram, por isso mesmo, repercussões públicas. Já os dois membros da oposição, irmãos afastados do filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe do Gabinete de Sua Excelência, criticaram (até ao momento em que receberam duas pranchas de surf e dois bilhetes de automotora para o Darfur) a falta de ambição do dono-em-chefe do Kalumbumbashi, ao não apreciar o seu projecto para mudar o país de sítio no mapa-mundo «assim mais para perto do pólo sul, que não faz tanto calor. Mas não muito, que não somos tresloucados: não queremos cair no abismo!».
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Adenda: Um bom bocado após o fecho da edição, O Bico soube que o filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe do Gabinete de Sua Excelência, acabou de preencher a papelada referente ao subsídio escolar a entregar na APPACDM da Trofa, onde estuda, bem como o pedido de licença de uso e porte de arma.
Agora que foi erigido tão importante marco da futura liderança e desenvolvimento do país, o Kalumbumbashi pondera devolver aos seus nacionais a antiga designação, bem como canivetes e outras coisas suprimidas durante a tentativa frustrada de golpe de estado da semana passada.
Efectivamente, o dono-em-chefe daquela peculiar região à direita de quem vai para baixo, passando por África e vindo do Árctico (ver mapa) decidiu unanimemente mudar a nacionalidade do seu país à beira-mar afundado.
O dono-em-chefe falou a'O Bico na primeira pessoa: «O Adão foi feito de barro».
Depois, resolveu falar na questão que interessa: «Isto assim não dava. O meu filho – que é muito esperto para a idade e até estuda numa escola na Europa – confunde-se sempre quando lhe perguntam a nacionalidade. Kalumbumbashiano? Kalumbumbashiense? Kalumbumbashista? Nativo do Kalumbumbashi? Autóctone do Kalumbumbashi? O rapaz já anda desmotivado, a ver os colegas a passar-lhe à frente... E ele que nunca consegue passar do preenchimento da Ficha de Matrícula, em Setembro, o que compromete os exames do final do ano. Ora, favas!» – disse o estadista; e foi comê-las.
Após os dois dias e meio de repasto, foi finalmente confirmada pelo Gabinete de Sua Excelência a mudança de nacionalidade do país.
"A nobre nação Kalumbumbash... o Kalumbumbashi, portantos, passa, por decreto dono-em-chefal, a adoptar a nacionalidade Matumbo" – afiançou o filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe, por sua vez, daquele Gabinete.
Mais confirmou a existência de contactos «por fio» com as oito pessoas espertas do Tadjiquistão, Vanuatu, Abkázia, Kiribati, Uzbequistão e Turquemenistão. A ideia será fazer um intercâmbio de IPSS's que possibilite a aprendizagem da dicção das respectivas nacionalidades.
Na gaveta fica, para já, um velho projecto Kalumbumbash... Perdão, um velho projecto Matumbo, destinado a inventar uma bandeira e um hino para o país. O Bico sabe que a proposta do (quase) Doutor filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe do Gabinete de Sua Excelência, é a mais bem posicionada junto do seu papá e compreende um pau ao alto e um Dó, dos fininhos.
Estas medidas, que afectam directamente a franja da população que sabe ler, não tiveram, por isso mesmo, repercussões públicas. Já os dois membros da oposição, irmãos afastados do filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe do Gabinete de Sua Excelência, criticaram (até ao momento em que receberam duas pranchas de surf e dois bilhetes de automotora para o Darfur) a falta de ambição do dono-em-chefe do Kalumbumbashi, ao não apreciar o seu projecto para mudar o país de sítio no mapa-mundo «assim mais para perto do pólo sul, que não faz tanto calor. Mas não muito, que não somos tresloucados: não queremos cair no abismo!».
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Adenda: Um bom bocado após o fecho da edição, O Bico soube que o filho do dono-em-chefe, dono-em-chefe do Gabinete de Sua Excelência, acabou de preencher a papelada referente ao subsídio escolar a entregar na APPACDM da Trofa, onde estuda, bem como o pedido de licença de uso e porte de arma.
Agora que foi erigido tão importante marco da futura liderança e desenvolvimento do país, o Kalumbumbashi pondera devolver aos seus nacionais a antiga designação, bem como canivetes e outras coisas suprimidas durante a tentativa frustrada de golpe de estado da semana passada.
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