Afirma conhecido historiador Mórmon:

Jesus Cristo poderá ter sido um sociopata

Novos manuscritos descobertos no interior do porta-luvas de um burrico poderão estar na origem da mais importante descoberta arqueológica desde o bolbo raquidiano da Lili Caneças. Submetido a datação por carbono 15 (que é mais cara), o burrico foi datado de há cerca de 4.000 anos atrás. O burrico tinha sido encontrado no fundo do mar morto (O mar, não o burrico) e encontra-se em suporte assistido de zurro, com prognóstico reservado.

Os recém-descobertos manuscritos foram já considerados pela Igreja dos Santos Jesuses dos Penúltimos Dias Solarengos como "tão importantes como aqueles que o profeta Omar Manjo invent... descobriu" (nestes afirma-se que Cristo não subiu aos céus. Ao invés, terá construído uma canoa, insuflando uma pele de porco-espinho e pagaiado até às américas). Segundo as primeiras leituras especializadas, os milagres do Messias não terão sido bem, bem como escrito no Livro dos Livros. "Há uma passagem que oblitera o milagre da ressurreição de Lázaro, explicando que este era um sacripantas da pior espécie e ainda por cima adepto do Philisteus FC e que o Messias o ressuscitou, não uma, mas para cima de 80 vezes, só porque o queria ver morrer de diversas maneiras. Chegou inclusive a matá-lo por Discurso-de-Dias-da-Cunha!", afirmou ao nosso blog Matusalém Buste, que, para além de ter estado presente aquando destes acontecimentos, é um reconhecido historiador e, também, curador do museu de cera de Fátima. "Aquela história de transformar a água em vinho nas bodas de Canaã também é uma mistificação. Não se terá passado num casamento, mas sim numa reunião dos Alcoólicos Anónimos".

Mas há mais episódios que terão sido mal interpretados. Um excerto de papiro a que O Bico teve acesso e cuja combustão espontânea é alheia a qualquer charuto fumado na redacção, relata o milagre do paralítico: "Naqueles dias, o Senhor levou os seus discípulos até Mantorras, que jazia, padecendo de males nas pernas e vergonhas grandes. E todos deram graças ao Senhor. E o Senhor disse "Mantorras: Levanta-te e anda!" E Mantorras disse "Glória ao Senhor! Meu Salvador! Estais bêbado outra vez?" E o Senhor, em toda a sua glória, pontapeou as muletas de Mantorras, e foi grande a glória do Senhor e todos cantaram em louvor à sua glória. E Mantorras, homem de pouca fé, afocinhou ao chão e magoou as vergonhas que, por não crerem na salvação do Senhor, se magoaram. E todos deram graças ao Senhor. E o Senhor sorriu em toda a sua incisiva glória, e cantaram-se hinos de glória e deram-se graças ao Senhor".

O milagre dos peixes terá sucedido em virtude de a garrafa de anis escarchado do Senhor ter vertido sobre a broa de S.Mateus, que a deitou à água pensando estar estragada, e esta serviu de engodo a todos as taínhas do riacho; a história de libertar os pássaros terá sido motivada por falta de aves para andar à fisga; já a expulsão dos vendilhões do templo, resumiu-se a uma altercação com um paquistanês que lhe impingiu, por 40 moedas de prata, um leitor de MP3 marado.

A cereja no topo do bolo terá sido a famigerada última ceia. O relato de Herodes Tiladus, Centurião da Guarda Nacional Pretoriana de Tiberíades, reza assim: "...não passou de um simples jantar de curso. O Salvador e seus apóstolos, ao serem obsequiados com vinho souzellas e terem visto a sobremesa por um canudo, ter-se-ão recusado a pagar a conta. O estalajadeiro terá chamado os legionários que tomaram conta da ocorrência. Depois, o Senhor terá chamado "pilum murcho" ao Decurião, que o arrastou, pelas guedelhas, até Pilatos para que lhe fossem aplicados uns açoites. O resto já se sabe..."

O Vaticano já reagiu a esta bomba, afirmando: "Ignis Purificat Bicuus Scribii!"