quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Supremo Tribunal de Justiça autoriza eutanásia

Caso inédito em Portugal! O STJ considera legítima a pretensão de Ana Abu Ratão Tapada, uma bonita mulher muçulmana perfeitamente saudável, a pôr termo à própria existência.

Nascida na Alemanha, é órfã de mãe galega e o seu pai, madeirense, é dirigente do PCP local. É de raça negra, tendo herdado a melanina do seu avô paterno que, para fugir à miséria, nadou do Saara Ocidental até à Madeira (queria ir para território espanhol, mas passou entre Tenerife e a Gran Canaria, sem ver terra).
Ainda na barriga da mãe, foi motivo de um dos característicos sonhos idealistas de seu pai: A criança havia de nascer na URSS. Fizeram-se ao caminho. Porém, toparam com um muro, o que causou um parto prematuro, mesmo à sua sombra. Na infância, veio para Portugal continental com sua mãe, que investiu metade das poupanças da família numa vivenda não licenciada em Odeceixe. Depois, quando se deu a demolição, investiu a outra metade como entrada para um apartamento nas Torres J. Pimenta, em Tróia.

Após a morte da mãe - que morreu, tragicamente, afogada na panela da sopa dos pobres - foi recolhida por um colégio católico. Lá, a Irmã Do Céu, conhecida por "A Chucha Alcatifas", tornou-se sua íntima. Porém, uma crise de fé associada à nova amiga de 11 anos da Irmã Do Céu causou a sua excomunhão, valendo-lhe, na altura, o amparo da Mesquita de Lisboa. Lá, o Sheik Vaiz Mahm 'Hallah converteu-a ao Profeta, ofereceu-lhe uma burka e ensinou-lhe os bonitos ofícios de Emparelhadora de Calçado e de Cinzeiro.

Aos 18 anos tentou mudar de nome, mas tal não foi autorizado. Monárquica, filiou-se no PPM e comprou um Fiat Uno em segunda mão que, segundo o vendedor, estava Impecábel. Assim que acabou de o pagar, trocou-o por um papa-reformas. Teve 3 part-times para sustentar os estudos, que, brilhantes, lhe valeram admiração de colegas e professores. Declinou um arriscado convite para iniciar uma pequena empresa chamada Critical Software e preferiu a segurança da carreira no ensino, tendo aceite um lugar de Assistente na Universidade Internacional.

A nível mais pessoal, é sócia da União de Leiria, apreciadora de bivalves da Ria de Aveiro, de touradas de morte e faz colecção de obituários recortados do Primeiro de Janeiro, que assinava. Tem um PPR chorudo salvaguardado no Lehmann Brothers e perpetuou as recordações de infância em betamax. Possui um telemóvel dos ciganos e um portátil dos chineses onde guarda(va) as provas irrefutáveis do atentado de Camarate, assim como a sua tese de doutoramento que esta(va) prestes a concluir na Universidade Independente.

Na antecâmara da morte, doou o cérebro à ciência, que recusou por ter o frigorífico no 'descongelar'.

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