
Foi com um suspiro entalado que, no passado fim-de-semana, o mundo assistiu ao vil atentado contra a vida do nosso primeiro-ministro. Nas palavras da Srª Governadora Civil de Faro, tudo não terá passado de "uma brincadeira".
Porém, o relato dos factos que chegou a’O Bico é bem diferente da versão oficial. O director-adjunto (aquele gordo, casado com a prima da Dulce) do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Portimão – que pretende manter o anonimato – confidenciou-nos que a polícia terá optado por chamar de imediato a equipa do CSI Miami. Isto deveu-se a faltar ainda ¼ de volta do mundo para a América passar por Portugal, sendo que eles ainda
estavam de serviço e os nossos agentes já jantavam com umas senhoras inglesas, em Albufeira.
A equipa de Horatio Caine rapou logo daqueles coisinhos amarelos com números, tendo aposto um junto de cada pista e, após pincelar Portimão com um cotonete, revelou-se uma cornucópia de fluidos corporais que se vieram a revelar ser pertença de um certo Camarinha, Zézé. Este, contudo, apresentou 12 sólidos alibis. Mais concretamente, a equipa feminina de hóquei em campo dos Países Baixos e o seu treinador, senhor Van Rotto. O CSI terá, então, recorrido ao conselho de um conhecido 'profiler' - o Doutor Mestre Vidente T'Abafa (961234567, das 10h às 20h) que revelou ter sido Sócrates, afinal, o autor dos disparos contra si próprio. Este facto foi corroborado com a presença de ADN do primeiro-ministro sob as unhas de José Sócrates
Confrontado com as provas, o primeiro-ministro assumiu, cabisbaixo: "Foi durante o meu discurso que caí em mim. De repente constatei que não merecia viver. Afinal, deixei a Selecção nas mãos de subalternos... e deu na vergonha que deu... que tristeza... Deveria ter sido eu! Eu, a treinar a Selecção. Em vez de prémios de jogo, ameaçava com inspecções das finanças por cada passe falhado e com penhoras por cada frango do Ricardo" - posto isso, Sócrates terá dito, num fio de voz: "Nesse momento de depressão, olhei para uns arbustos no exterior do pavilhão e pensei como seria fácil alguém pregar-me dali uns balázios...".
Não querendo deixar mais tarefas vitais ao país em mãos alheias, José Sócrates terá decidido empreender, ele próprio, o atentado. Roubou uma arma ao seu guarda-costas e, chegado ao arbusto, apontou sobre o púlpito constatando que ele já não se encontrava a discursar. Desiludido por não ter estado à altura, nem de Sidónio Pais, nem de José Júlio da Costa, descarregou a pistola nuns pardais e foi pensar em coisas.
O país lamenta a sua má pontaria.
Porém, o relato dos factos que chegou a’O Bico é bem diferente da versão oficial. O director-adjunto (aquele gordo, casado com a prima da Dulce) do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Portimão – que pretende manter o anonimato – confidenciou-nos que a polícia terá optado por chamar de imediato a equipa do CSI Miami. Isto deveu-se a faltar ainda ¼ de volta do mundo para a América passar por Portugal, sendo que eles ainda
estavam de serviço e os nossos agentes já jantavam com umas senhoras inglesas, em Albufeira.
A equipa de Horatio Caine rapou logo daqueles coisinhos amarelos com números, tendo aposto um junto de cada pista e, após pincelar Portimão com um cotonete, revelou-se uma cornucópia de fluidos corporais que se vieram a revelar ser pertença de um certo Camarinha, Zézé. Este, contudo, apresentou 12 sólidos alibis. Mais concretamente, a equipa feminina de hóquei em campo dos Países Baixos e o seu treinador, senhor Van Rotto. O CSI terá, então, recorrido ao conselho de um conhecido 'profiler' - o Doutor Mestre Vidente T'Abafa (961234567, das 10h às 20h) que revelou ter sido Sócrates, afinal, o autor dos disparos contra si próprio. Este facto foi corroborado com a presença de ADN do primeiro-ministro sob as unhas de José Sócrates
Confrontado com as provas, o primeiro-ministro assumiu, cabisbaixo: "Foi durante o meu discurso que caí em mim. De repente constatei que não merecia viver. Afinal, deixei a Selecção nas mãos de subalternos... e deu na vergonha que deu... que tristeza... Deveria ter sido eu! Eu, a treinar a Selecção. Em vez de prémios de jogo, ameaçava com inspecções das finanças por cada passe falhado e com penhoras por cada frango do Ricardo" - posto isso, Sócrates terá dito, num fio de voz: "Nesse momento de depressão, olhei para uns arbustos no exterior do pavilhão e pensei como seria fácil alguém pregar-me dali uns balázios...".
Não querendo deixar mais tarefas vitais ao país em mãos alheias, José Sócrates terá decidido empreender, ele próprio, o atentado. Roubou uma arma ao seu guarda-costas e, chegado ao arbusto, apontou sobre o púlpito constatando que ele já não se encontrava a discursar. Desiludido por não ter estado à altura, nem de Sidónio Pais, nem de José Júlio da Costa, descarregou a pistola nuns pardais e foi pensar em coisas.
O país lamenta a sua má pontaria.